Avaliação Institucional

Objetivo Geral

• Desenvolver seu programa de avaliação institucional, tornando-o capaz de fornecer subsídios, nas dimensões acadêmicas e administrativas, para o auto-conhecimento e para o aprimoramento da gestão do ensino, da extensão e da pesquisa.

Objetivos Específicos

• Promover o levantamento contínuo de informações acerca da instituição, considerando seus setores específicos: a infra-estrutura, corpo docente, corpo discente, gestores e corpo técnico-administrativo;

• Propiciar informações sobre os processos e resultados do ensino aos gestores, docentes e discentes, tendo em vista as decisões e implementação de ações que resultem em melhoria da qualidade acadêmica;

• Fornecer informações gerais e específicas acerca da instituição que possibilitem a auto-avaliação, o planejamento e a execução de medidas que permitam o desenvolvimento institucional;

• Desenvolver a cultura avaliativa entre os grupos;

• Identificar os pontos fortes e fracos na área administrativa e acadêmica;

• Contribuir para a melhoria dos programas didático-pedagógicos.

Procedimentos Metodológicos

No processo de avaliação, os índices quantitativos dispostos em tabelas estatísticas são importantes, entretanto, é necessário entender que avaliar uma instituição é compreender também os seus aspectos qualitativos (missão, o clima organizacional, as relações sociais, os anseios, os conflitos, os princípios, as crenças, a dinâmica do trabalho) sem emitir juízos de valor, para que tenha a função instrumental de orientar as tomadas de decisões e conseqüentemente a melhoria da qualidade da realidade avaliada.

Os Instrumentos
Os instrumentos para coleta de dados são compostos por cinco questionários estruturados para atender os seguintes segmentos – discentes, docentes, gestores e pessoal técnico-administrativo – através dos quais se analisa a missão e gestão, a responsabilidade social, a infra-estrutura, a qualidade e agilidade do atendimento nos setores. Quanto à avaliação docente, os discentes respondem um questionário com o objetivo de analisar o desempenho didático-pedagógico do professor em sala de aula.

Os questionários contemplam os seguintes setores:

• Avaliação do Corpo Docente pelo Discente;

• Auto-avaliação do Corpo Discente;

• Avaliação Discente sobre o Curso;

• Avaliação da Gestão Acadêmica e Infra-estrutura;

• Auto-avaliação Docente Didático–pedagógica;

• Avaliação Docente da Gestão e Infra-estrutura;

• Auto-avaliação Técnico-administrativa.

Considerações Gerais

A Avaliação Institucional é um dos componentes do Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), institucionalizada pela Lei 10.361/2004,e fundamenta-se na necessidade de promover a melhoria da qualidade da educação superior, a orientação da expansão de sua oferta, o aumento permanente de sua eficácia institucional, de sua efetividade acadêmica e social e, especialmente, do aprofundamento dos seus compromissos e responsabilidades sociais. Assim, esse sistema orienta a auto-avaliação institucional a partir da observação de dez dimensões: a missão e o plano de desenvolvimento institucional; o ensino, a pesquisa e a extensão; a responsabilidade social; a comunicação com a sociedade; o pessoal; a organização e gestão da instituição; a infra-estrutura; o planejamento e a avaliação; o atendimento aos egressos e, por fim, a sustentabilidade financeira.

A avaliação institucional divide-se em duas modalidades:
Auto-Avaliação – Coordenada pela Comissão Própria de Avaliação-CPA de cada instituição e orientada pelas diretrizes e pelo roteiro da auto-avaliação institucional da CONAES. A auto-avaliação de uma Instituição de Ensino Superior é um processo que engloba três dimensões: a Avaliação dos cursos de Graduação (ACG), o Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (ENADE) e a Avaliação Interna de cada instituição.

Avaliação Externa – A avaliação externa realizada por comissões designadas pelo INEP, tem como referência os padrões de qualidade para a educação superior expressos nos instrumentos de avaliação e nos relatórios das auto-avaliações. O processo de avaliação externa independente de sua abordagem, se orienta por uma visão multidimensional que busca integrar suas naturezas formativa e de regulação numa perspectiva de globalidade.

Como partes de um mesmo sistema de avaliação, cada um desses processos é desenvolvido em situações e momentos distintos, fazendo uso de instrumentos próprios, mas articulados entre si. Eles abordam dimensões e indicadores específicos, com o objetivo de identificar as potencialidades e insuficiências dos cursos e instituições, promovendo a melhoria da sua qualidade e relevância – e, por conseqüência, da formação dos estudantes – e, ainda, fornecendo à sociedade informações sobre a educação superior no país.

A auto-avaliação, assim, constitui um componente central que confere estrutura e coerência ao processo avaliativo que se desenvolve nas IES, integrando todos os demais componentes da avaliação institucional, entendendo-se auto-avaliação como um processo cíclico, criativo e renovador de análise e síntese das dimensões que definem a instituição. A prática da auto-avaliação como processo permanente constitui-se num instrumento de construção e/ou consolidação de uma cultura de avaliação da instituição, com a qual a comunidade interna deve se identificar e se comprometer. O seu caráter formativo deve permitir o aperfeiçoamento, tanto pessoal (dos docentes, discentes e técnico-administrativos) quanto institucional, pelo fato de colocar todos os atores em um processo de reflexão e autoconsciência, devendo inclusive inserir a participação da comunidade externa usuária.
Por último, os resultados da auto-avaliação são submetidos ao olhar externo de especialistas de áreas/cursos, de planejamento e de gestão da educação superior, na perspectiva de uma avaliação externa das propostas e das práticas desenvolvidas. A avaliação externa é composta de duas etapas: a visita dos avaliadores à instituição e a elaboração de relatório de avaliação institucional.

Dessa forma, a avaliação interna na FAC-CG vem atender ao previsto no seu Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI, em consonância com seu planejamento estratégico que tem como objetivo promover o auto-conhecimento do conjunto de atividades desenvolvidas pela instituição, concebendo políticas institucionais e estratégias que possibilitem o alcance da qualidade do ensino e da aprendizagem. A FAC-CG assume a auto-avaliação institucional como a expressão de seu compromisso com a qualidade do ensino de graduação, instituído-a como um dos mecanismos para prestar contas das suas ações a comunidade acadêmica e a sociedade.